Gymnasiade tem adesão de mais quatro países

Maior evento do desporto escolar mundial será em Brasília e conta, até o momento, com 27 países inscritos

O secretário de Esporte, Julio Ribeiro, e a secretária adjunta de Educação, Maria Luiza Fonseca do Valle, divulgaram a Gymnasiade durante o Campeonato Mundial de Natação 2013, realizado em Herzlia, Israel. Com a apresentação feita pelos representantes do Governo do Distrito Federal, mais quatro países confirmaram participação, totalizando 27 países inscritos até o momento. Brasília sediará a Gymnasiade no período de 27 de novembro a 04 de dezembro de 2013.

A Gymnasiade reúne atletas regularmente matriculados nos ensinos fundamental e médio, com idades entre 14 e 17 anos. Os esportistas competirão em oito modalidades – natação, judô, karatê, xadrez, atletismo, ginásticas aeróbica, artística e rítmica.

Bielorrússia, Paraguai, Turquia e Índia confirmaram a participação no evento, totalizando 27 países inscritos até o momento.

O Governo do Distrito Federal está trabalhando por meio de ações integradas para a organização da Gymnasiade 2013. Hospedagem, segurança, turismo, adequação das instalações esportivas estão entre as ações implementadas para o certame. Brasília foi escolhida para sediar o evento pela International School Sport Federatio (ISF). A capital será a primeira cidade das Américas a sediar os Jogos Escolares Mundiais.

                                                                                                              Legado

“Vivemos um momento importante com a realização de grandes eventos esportivos no Brasil. No que se refere ao desporto escolar, este é o campeonato de maior envergadura no mundo. Com a Gymnasiade teremos grande legado para o Distrito Federal, para nossos estudantes, sobretudo no que se refere à qualidade das instalações esportivas” disse a secretária adjunta Maria Luiza. Segundo ela, a SEDF quer envolver ao máximo os estudantes das escolas públicas. “Será um momento riquíssimo para os alunos, quando terão a oportunidade de acompanhar o desempenho dos grandes atletas e conhecer mais de perto outras culturas”, explica Valle.

A secretária adjunta comenta ainda que no segundo semestre cada escola adotará um país participante da competição. Além de estudar a cultura do país, os alunos serão a torcida dos respectivos atletas, além de torcer pelos competidores do Brasil, é claro.

Os jogos escolares são dirigidos pelo ISF e organizados em parceria com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE); Federação Regional do Desporto Escolar do DF; Governo do Distrito Federal, com o apoio das Secretarias de Educação e de Esporte do DF e Ministério do Esporte.

As competições serão realizadas nas instalações do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, do Centro de Capacitação Física do Corpo de Bombeiros Militar do DF, do Complexo Aquático e do Ginásio Nilson Nelson, Centro Interescolar de Educação Física da SEDF e o Ginásio do Cruzeiro.

SEDF promove debate sobre o ensino médio

Abertura do Fórum do Ensino Médio 2013 inicia as discussões sobre a reformulação do ensino médio nas escolas públicas do DF

A Secretaria de Educação realizou nesta quinta-feira (18) o Fórum do Ensino Médio 2013, que dará início aos debates sobre a proposta de reformulação do ensino médio nas escolas públicas do DF. A mesa de abertura contou com a presença do Secretário de Educação, Denilson Bento da Costa, da secretária adjunta, Maria Luiza Fonseca do Valle, da subsecretária de Educação Básica Sandra Zita, e do coordenador de Ensino médio, Gilmar Ribeiro.

Durante a manhã, educadores, gestores, coordenadores locais e intermediários compartilharam de duas palestras com os professores da Unicamp, César Nunes e da UnB, Rogério Basali. Os palestrantes foram convidados para explanar sobre as novas diretrizes curriculares do ensino médio e a importância do Programa de Avaliação Seriada (PAS/UnB), respectivamente.

De acordo com o secretário de Educação do DF, Denilson Costa, é preciso melhorar os resultados do ensino médio. “Olhar para questões como a evasão, a repetência e o abandono escolar é necessário para a construção de novas propostas educacionais, considerando as particularidades do ensino médio, que resultarão em melhores índices dessa etapa da educação básica”.

O secretário ressaltou ainda a necessidade da mudança na visão dos educadores em relação aos atuais ranqueamentos para o ingresso nas universidades públicas.

“Temos que dialogar para mudar a concepção da forma de entrada nas universidades. É necessário trabalhar mais a oportunidade e a igualdade entre os estudantes”.

Outro desafio para o ensino o médio no DF é atrair jovens entre 15 e 17 anos não matriculados e incentivá-los a permanecer na escola, adotando diferentes estratégias de ensino e de aprendizagem para os vários anseios, próprios dos grupos juvenis.

“O grande desafio é recriar a escola de ensino médio de tal forma que ela possa acolher essas juventudes, com toda a diversidade constitutiva da formação dos jovens contemporâneos”, acrescentou o secretário.

No período da tarde, os educadores participaram de mesa redonda com a participação dos professores da Unb, Ricardo Gauche e Izabela Brochado e do professor Carlos Augusto Medeiros. O debate foi em torno da docência no ensino médio e a relação com a universidade.

Mudanças na qualidade do ensino

Nesse sentido, várias ações estão sendo realizadas pelo Governo do Distrito Federal para melhorar as escolas públicas. Os professores receberão o maior reajuste da história da rede pública de ensino do DF. Índice de 15,76% e gratificação podem elevar salários dos professores em até 70%.

Além disso, 1.688 novos educadores foram convocados em 2013 – a maior contratação da história da Secretaria de Educação. Nesta gestão, mais de quatro mil servidores foram nomeados para ingressarem no quadro da SEDF.

O GDF também triplicou os recursos destinados às unidades escolares públicas do DF. Passou de 31 milhões em 2011 para 71 milhões às unidades escolares em 2012. Para 2013, serão destinados mais de R$ 100 milhões para as unidades escolares.

E neste ano, a meta é ofertar formação continuada para aproximadamente 12 mil educadores, por meio da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (Eape).